Bruno Senna é confirmado no time em 2010

A equipe espanhola Campos Meta F1, que vai estrear na Fórmula 1 no ano que vem, confirmou neste sábado, ewm Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que o brasileiro Bruno Senna será um dos seus pilotos em sua temporada de estréia. A informação de que o sobrinho de Ayrton Senna já tinha assinado com o time foi noticiada durante a semana.

    • Reuters

    Bruno Senna foi finalmente confirmado na Campos e teve habilidade e velocidade elogiadas pelo chefe

"É uma honra para a Campos Meta proporcionar a volta do sobrenome Senna para a Fórmula 1. Acompanhamos Bruno há alguns anos e ele é um dos jovens mais promissores de sua geração", afirma o diretor Enrique Rodriguez de Castro.

Segundo ele, a velocidade com que Senna chegou à categoria é impressionante. Bruno, de 26 anos, pilotava karts ao lado do tio. Quando Ayrton morreu, em 1994, porém, a família se afastou do esporte. O jovem só voltou a pilotar aos 18 anos. "Nós percebemos como ele desenvolveu rapidamente suas habilidades e velocidade na GP2", elogiou Castro.

Na sexta-feira, Senna, vice-campeão da GP2 em 2008, já tinha confirmado pelo Twitter, sua contratação, sem citar o time: "Galera, queria agradecê-los pela torcida! Depois de muitas semanas de trabalho e negociações, finalmente conseguimos acertar as coisas. Estou muito contente e quero compartilhar essa alegria com vocês".

"Agora é hora de trabalhar ainda mais para chegar com a melhor preparação para a próxima temporada! Bastante trabalho pela frente! Abraços a todos, valeu! Eu gostaria de agradecer a Deus, minha família, amigos e a toda torcida de vocês pela força", continuou.

Bruno recolocará o sobrenome Senna na Fórmula 1 após 16 anos, quando o seu tio Ayrton Senna sofreu um acidente fatal durante o GP de San Marino em Ímola, na temporada de 1994. O sobrinho do tricampeão não vai levar dinheiro para a equipe. Esperava-se que Senna trouxesse valores em torno de R$ 20 milhões em patrocínio para a equipe que o contratasse, mas isso deverá ocorrer com o outro piloto a ser contratado pela equipe Campos. A especulação é que o escolhido deve ser o piloto reserva da McLaren, Pedro de la Rosa.

Fonte: Esportes UOL

Rodolfo Lucena conta detalhes e mostra fotos de seu treino de 33 quilômestros em São Paulo

Maria sem-vergonha

Hoje fiz um treino de respeito. Foram mais de 33 quilômetros alternando corrida e caminhada ao longo de quase cinco horas, cobrindo um local até então desconhecido para mim: o parque Burle Marx.Inaugurado em 1995, o parque ocupa a área de uma antiga propriedade do empresário e playboy Baby Pignatari e tem como destaque os jardins projetados pelo paisagista Burle Marx. Fica ao lado da marginal Pinheiros, láááá para os confins da zona sul (na perspectiva deste vivente da zona oeste da cidade).

Como hoje tinha programado o tal treinão, resolvi descobrir esse recanto tão elogiado e, para mim, desconhecido. Vou poupá-lo da descrição de meu trajeto, informando apenas que cruzei a ponte do Morumbi e subi a avenida de mesmo nome, em direção ao palácio do Governo.

Na metade da subida, mais ou menos, enveredei para a esquerda, pela rua Colégio Pio 12 (grande coincidência: foi no Pio 12, mas o de Porto Alegre, que terminei o ginásio; ainda guardo lembranças de amigos de então e do glorioso hino da escola: "Pio 12, colégio querido, eis aqui o meu brado comovido...").

Depois de um início mais generoso, a calçada se esvai e segue no que parece ser a maldição de São Paulo e, especialmente, dos chamados bairros nobres: não há espaço para o pedestre.

Mesmo assim, entre carros e trabalhadores, fui seguindo pelas alamedas morumbísticas, observadas que são pelas janelas de prédios luxuosos e sofisticados. Depois de uns três quilômetros passando de rua a outra, enfim vi as grades que cercam o parque Burle Marx. Mais um quilômetro, quase, para chegar à entrada, na Rua Dona Helena Pereira de Morais, 200, uma avenida muito simpática...

Já o parque não tem uma entrada muito acolhedora, não. Sombreada, parece sombria, e a alameda por onde passamos é protegida do sol por ampla e vibrante vegetação. O cimento dos primeiros caminhos estava escorregadio, limoso, depois desses dias de chuva.

Mas os poucos metros passaram rápido e logo cheguei aos tais jardins de Burle Marx, uma área ampla, bonita, exposta ao sol --e com caminhos de cimento.

Eu queria terra e me fui pelas trilhas que ficam mais para o canto. Sobe-se, embarra-se, escorrega-se, pois toda a área é protegida do sol por uma vegetação vigorosa, árvores frondosas.

O caminho não é longo, mas muito diversificado. Passa-se por um laguinho com patos e cisnes, e nas trilhas há vários entroncamentos e escadarias que podem servir para sofisticar e dificultar o treino.

Não há, como no Ibirapuera ou no bosque do Morumbi, uma volta bem marcada, óbvia, um caminho da cerca. Como as trilhas se entrecruzam, cada um pode fazer seu caminho e cada caminho pode ter sempre um novo percurso, começando e terminando nos jardins centrais (que não são exatamente no centro).

Pelas trilhas, de vez em quando passa um raio de sol, iluminando verdes e eventuais flores, como as que conhecia, na minha infância, como patinho. No parque da Redenção, em Porto Alegre, árvores ancestrais se espalhavam sobre o lago em que andávamos de pedalinho e largavam na água suas flores nadadeiras que, no parque Burle Marx, estavam estendidas qual tapete no chão.

Por outra vereda, encontrei uma inesperada maria sem-vergonha solitária. Pensava que elas só andavam em turma, em arbustos luxuriantes, uma ajudando a outra a formar aquele buquê colorido sobre o verde da folhagem. E fiquei matutando se a solitária maria sem-vergonha seria mais ou menos desavergonhada que as que andam em turma.

Coisa meio besta de pensar, mas me ocorreu enquanto corria e serviu para me distrair da irritação, de novo contra o meu GPS. Por conta da vegetação fechada e dos morros do parque, ele ficou mais perdido do que cusco em procissão e me fez rodar, calculo, uns bons 1.200 a 1.500 metros a mais do que o programado.

Azar. Um quilometrinho a mais não cansa tanto, mas resolvi sair do parque para deixar o pulso aberto ao sinal do satélite. Enveredei pela tal rua Dona Helena e decidi não voltar, mas seguir adiante, rumo á ponte João Dias. Pouco antes da favela vizinha da ponte, peguei um ruela onde fica o bar do seu Reisdocino; ele não estava lá, mas sua velha, que cuidava da casa e da escolha do feijão para o almoço, me informou que o velho dela era o responsável por entalhes e esculturas de madeira que enfeitavam o pequeno boteco.

Muito bom, mas precisava começar a voltar. Cruzando a ponte, ainda olhei de longe as flores da marginal e a verdura do parque. Virei as costas e me vim...

Carros, ruas, avenidas, até passar pela estátua do Borba Gato, que deve ser o mais horrendo monumento público desta capital. E mais feio ainda é por homenagear essa figura, cuja verdadeira face ainda será exposta em uma revisão histórica decente.

E por aqui me fico.

Fonte: Blog do Rodolfo Lucena

Suicídio na ponte do Bósforo entristece maratona de Istambul

Surpresa e desolação

A ponte do Bósforo, que liga os continentes da Ásia e da Europa, em Istambul, só é aberta a pedestres uma vez por ano. É quando se realiza a maratona de Istambul ou Eurasia Marathon, a corrida dos dois continentes.

Ao longo de todo o ano, é proibida a passagem de pedestres. Há até guaritas da polícia para garantir que a ordem seja cumprida (se não bastassem as mais elementares razões de segurança). Quando estive lá, fiz um longão do centro até a ponte, para ver se a proibição era cumprida mesmo, e nem consegui chegar á entrada na ponte.

Um das razões, me disseram na época os locais, era que a ponte era usada por pessoas desesperadas, que se atiravam lá de cima para acabar com a própria vida.

Achei estranho, mas, como não tinha como contestar, deixei prá lá.

Pois na mais recente edição da maratona de Istambul, que teve sua 31ª edição realizada no domingo passado, aconteceu.

Yasar Olmez, um corredor de 43 anos, chegou à ponte, tirou sua capa de chuva, colou de lado seu guarda-chuva e, sob a vista de milhares de pessoas, saltou para a morte no Bósforo. Seu corpo foi encontrado próximo ao palácio Dolmabahce , na margem europeia do Bósforo.

Cerca de 7.000 pessoas participaram do evento, que inclui ainda uma prova de 15 km e uma corrida familiar. Não é uma prova rápida --ou, pelo menos, a elite que lá comparece é do segundo time. Adilo Kasime Roba, da Etiópia, correu a prova em "lerdas" 2h12min14 para fazer jus ao prêmio de US$ 50 mil destinado ao campeão. Ele já havia vencido a prova no ano passado e repetiu a dose.

Fonte: Blog do Rodolfo Lucena

Copa 2014: BNDES libera R$ 400 mi para construção e reforma de cada estádio para Copa

Uma linha de crédito de R$ 400 milhões por unidade será disponibilizada para reforma e construção de estádios nas cidades que serão sede de jogos da Copa do Mundo de 2014. O financiamento será válido tanto para estádios públicos quanto privados. As obras deverão incluir questões relativas à acessibilidade nos arredores dos estádios.

Os estádios que receberão jogos da Copa do Mundo em 2014 poderão financiar suas obras utilizando-se de prazos maiores e de menores taxas de juros. A informação foi dada pelo gerente do BNDES, Rodolfo Torres, em sua participação em evento em Minas Gerais.

O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá financiar até 75% do custo da obra, sendo o teto de R$ 400 milhões. Será de três anos o prazo de carência e de 12 anos o prazo para pagamento. Será cobrada a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,9% ao ano.

Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, o modelo de financiamento será apresentado para aprovação na próxima quinta-feira (em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em reunião realizada hoje (27) entre ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram discutidos também os projetos de mobilidade urbana apresentados pelas 12 cidades onde haverá jogos da Copa do Mundo.

De acordo com Orlando Silva, o presidente determinou que seja organizada uma reunião com representantes das cidades para fechar acordos específicos. "Nos próximos dias, deve haver uma decisão, política agora, com governadores e prefeitos sobre as propostas que eles apresentaram", informou o ministro.

Fonte: UOL Esporte

Presidente Lula chorou após a vitória do Rio de Janeiro para sediar Olimpíadas 2016

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou nesta sexta-feira após a vitória do Rio de Janeiro na eleição do COI (Comitê Olímpico Internacional) para sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e disse que "mundo reconheceu a vez do Brasil".


Antes da eleição final contra Chicago, Madri e Tóquio, Lula disse que a economia sólida e o bom desempenho frente à crise financeira mundial eram boas garantias de que o Rio de Janeiro estaria pronto para ser sede dos Jogos.


Com a vitória, o presidente voltou a destacar o bom momento do país internacionalmente.


"Essa vitória é uma retribuição a um povo que muitas vezes só aparece [de forma negativa] na imprensa e nas páginas dos jornais. Os que pensam que o Brasil não tem condições de receber os Jogos vão se surpreender", disse Lula, chorando.


"Esse país precisa de chance. Prevaleceu a razão, a paixão e a verdade. Finalmente o mundo reconheceu a hora e a vez do Brasil. O Brasil merecia realizar uma Olimpíada", continuou o presidente brasileiro.


Votação

Na primeira rodada de votação de hoje, Chicago, que era considerada favorita, foi eliminada. Na segunda, foi a vez de Tóquio sair da disputa. Na decisão, o Rio venceu Madri por 66 votos a 32, diferença bastante expressiva.


Sites especializados como o "Game Bids" e o "Around The Rings" colocavam a capital fluminense como a principal favorita, com ligeira vantagem sobre Chicago. A cidade norte-americana, porém, era a favorita em casas de apostas, seguida pelo Rio.


Entre os quatro países com cidades candidatas, o Brasil era o único que ainda não havia recebido nenhuma Olimpíada. O caráter inédito da candidatura carioca foi bastante ressaltado na apresentação feita pelo Rio de Janeiro antes da votação.


Pawel Kopczynski/Reuters
Carlos Nuzman, Rio de Janeiro 2016 President waves a Brazilian flag as President Luis Inacio Lula da Silva of Brazil (R) hugs former national soccer player Pele as they celebrates after Rio de Janiero was awarded the 2016 Olympic Games during the 121st IOC session in Copenhagen October 2, 2009, defeating Madrid in the final round of voting. REUTERS/Pawel Kopczynski (DENMARK)
Lula e Pelé se abraçam após vitória do Rio de Janeiro, em Copenhague, para organizar os Jogos Olímpicos-2016

 
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